4 leituras marcantes da biblioteca de Rosa Montero

Em 2022, Rosa Montero, jornalista e escritora espanhola, apresentou sua biblioteca para o episódio da série ‘En la biblioteca de…’, do Jornal El País. A louca da casa (2003), A ridícula ideia de nunca mais te ver (2013) e O perigo de estar lúcida (2023) estão entre alguns de seus títulos publicados no Brasil.

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“Os livros são meus companheiros de vida e são amigos, às vezes, inimigos também.”

Na entrevista, ela comentou sobre sua relação com os livros, destacou os títulos marcantes e os principais aspectos das obras. Confira:

1.O Gigante egoísta, de Oscar Wilde

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Sinopse: Após sete anos viajando, um gigante finalmente retorna à sua casa, mas fica muito nervoso ao ver algumas crianças brincando em seu jardim. Para proibir-lhes de entrar lá, ele resolve construir um grande muro para cercá-lo, isolando as plantas da alegria contagiante dos pequenos. O gigante, aos poucos, vai dando-se conta da tristeza causada pela solidão, até que decide derrubar o muro do jardim para que todos possam se divertir nele. A bondade finalmente toca o coração do homenzarrão, que passa a agir com coração de criança.

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2. Lolita, de Vladimir Nobokov

Sinopse: Polêmico, irônico e tocante, este romance narra o amor obsessivo de Humbert Humbert, um cínico intelectual de meia-idade, por Dolores Haze, Lolita, 12 anos, uma ninfeta que inflama suas loucuras e seus desejos mais agudos. Através da voz de Humbert Humbert, o leitor nunca sabe ao certo quem é a caça, quem é o caçador. A obra-prima de Nabokov, agora em nova tradução, não é apenas uma assombrosa história de paixão e ruína. É também uma viagem de redescoberta pela América; é a exploração da linguagem e de seus matizes; é uma mostra da arte narrativa em seu auge.

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3. Os despossuídos, de Úrsula K. Le Guin

Sinopse: Os Despossuídos é uma ficção científica incomum, utópica e distópica, sobre dois planetas gêmeos separados por conflitos e desconfianças, e um homem que arriscará tudo para reuni-los. Urras é um mundo de abundantes recursos dividido em vários estados-nação. Em meio a extremos de riqueza e pobreza, dois deles estão em guerra para estender sua influência – e seu sistema político – sobre os demais. Anarres, por sua vez, é o planeta recluso e anarquista gêmeo de Urras, cuja visão utópica de seus colonizadores acabou criando uma ilusão de sociedade perfeita. Essa ilusão só é quebrada quando Shevek, um jovem físico brilhante de Anarres, descobre a Teoria da Simultaneidade, uma ideia que pode acabar com o isolamento de seu planeta e, ao mesmo tempo, avivar as guerras do planeta vizinho. Seguindo o estilo de Le Guin, este livro aborda questões de fundo sociológico, como liberdade, desigualdade, individual versus coletivo, e temas políticos cruciais, como anarquismo e polarizações políticas. Embora seja fruto da influência da Guerra Fria, este livro continua cativante e extremamente atual.

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4. Wakefield, de Nathaniel Hawthorne

Sinopse: Publicado em 1837 na coleção Twice-Told Tales, de Nathaniel Hawthorne, Wakefield conta a história de um homem que sai de sua casa, dizendo à esposa que está de partida para uma curta viagem, mudando-se, em vez disso, para um quarto próximo. Depois de vinte anos a observar a esposa e a família, Wakefield regressa a casa e à vida matrimonial como se nada tivesse acontecido.

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