Por que ler “Capitães do Brasil”, obra sobre os primórdios da colonização, de Eduardo Bueno?

Na terceira obra da coleção, Eduardo Bueno, jornalista e escritor, resgata personagens esquecidos e traça uma narrativa dos bastidores da formação do nosso país. De forma atraente e vibrante, recobra o período da história colonial brasileira iniciado em 1530, quando, após a assinatura do Tratado de Tordesilhas e diante do persistente tráfico de pau-brasil pelos franceses, a Coroa portuguesa dá-se conta de que não tem outra alternativa senão colonizar o território “descoberto” cerca de 30 anos antes.

Doze “capitães do Brasil” (também chamados de “donatários”) são escolhidos pelo rei português entre conquistadores, militares e/ou altos funcionários para se estabelecer no Novo Mundo como representantes de Portugal, cada qual em sua capitania ー uma faixa horizontal, que percorria do sertão ao litoral. Trata-se da primeira vez que os europeus iriam se lançar no ousado projeto de transplantar seu modelo civilizatório para as vastidões continentais do Novo Mundo ー tentativa que seria fracassada e, depois de poucas décadas, substituída pelo governo-geral, com controle administrativo centralizado na metrópole.

Leia também: 4 livros para entender a história do Brasil, segundo o jornalista Eduardo Bueno

O Jornal Nota separou 6 motivos para você ler o livro. Confira:

ー Explora narrativas que humanizam nomes que povoam a história brasileira, como Martim Afonso de Sousa (donatário das capitanias de Rio de Janeiro e São Vicente), Duarte Coelho (donatário da capitania de Pernambuco) e Diogo Álvares de Oliveira (mais conhecido como Caramuru), náufrago português que viveu entre os indígenas na atual Bahia;

ー Descreve as razões administrativas pelas quais apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram, entre doze donatarias originais;

ー Reforça o papel da resistência indígena diante da invasão europeia (um dos capitães, Francisco Pereira Coutinho, inclusive, foi comido pelos Tupinambás);

ー O preço desta edição é cerca de 45% mais baixo do que a edição convencional;

ー Obra acessível e voltada ao público amplo, não pressupõe conhecimento prévio sobre o assunto Ideal para adoções em escola;

ー Mapas e ilustrações de época auxiliam a compreensão do texto;

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Quem é Eduardo Bueno?


Eduardo Bueno é jornalista e escritor, autor de mais de trinta livros, entre os quais Textos contraculturais, Crônicas anacrônicas & outras viagens (L&PM, 2019). É colunista do jornal Zero Hora e tem um canal de história do Brasil no YouTube, Buenas Ideias!, com quase 1,5 milhão de inscritos. Tornou-se o maior fenômeno editorial do país nos últimos anos.

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