3 livros de Debora Levy para você conhecer!

Debora Levy é uma das autoras contemporâneas que mais tem se destacado pela qualidade dos seus livros, principalmente pela forma inovadora. Ela nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 1959 e é autora de sete romances e foi indicada duas vezes ao Goldsmiths Prize e três vezes ao Man Booker Prize. Já teve obras encenadas pela Royal Shakespeare Company e sua coletânea de contos, Black Vodka, foi indicada para o International Frank O’Connor Short Story Award.

Membro da Royal Society of Literature, Levy é também autora de uma trilogia de memórias formalmente inovadora, sua “Autobiografia Viva”, da qual Coisas que não quero saber e O custo de vida, primeiro e segundo volumes, ganharam o Prix Femina Etranger 2020. Aqui no Brasil está sendo publicada pela Editora Autêntica, no selo Contemporânea que faz um trabalho primoroso na tradução e edição das obras.

Conheça mais sobre a autora aqui! Separamos três livros de Debora Levy para você conhecer. Confira:

Coisas que não quero saber

Tradução: Celina Portocarrero e Rogério Bettoni 

Este é o primeiro de três volumes da “Autobiografia viva” de Deborah Levy sobre escrita, feminilidade e filosofia. Em Coisas que não quero saber, ela tece uma resposta tão feminina quanto feminista ao conhecido ensaio de George Orwell Por que escrevo”, de 1946. Aqui ela reflete, literariamente, sobre as razões que a levaram a escrever, tendo como pano de fundo a África do Sul, onde cresceu e onde seu pai foi preso por lutar contra o apartheid; o subúrbio londrino em que, exilada, passou a adolescência; e Maiorca, a ilha espanhola que é como um refúgio na maturidade.

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O custo de vida

Tradução: Adriana Lisboa

Este é o segundo de três volumes da “Autobiografia viva” de Deborah Levy sobre escrita, feminilidade e filosofia. 

A autora começa a escrever este livro quando, aos cinquenta anos, se vê diante de muitas mudanças: seu casamento chegou ao fim, sua renda está diminuindo, sua mãe está morrendo e suas filhas começam a deixar o ninho. Em um momento em que “a vida deveria estar desacelerando, se tornando mais estável e previsível”, ela decide abraçar a tempestade em troca de recuperar, sufocado sob camadas e camadas de resignação, um nome próprio.

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Bens imobiliários

Tradução: Adriana Lisboa

Virginia Woolf já dizia que para ser escritora a mulher precisa de um teto todo seu. Em Bens imobiliáriosDeborah Levy conclui sua “Autobiografia viva” com o estudo de uma casa para si, uma reflexão íntima, tão emocionante quanto corajosa, sobre o lar e os fantasmas que o assombram.

Entrelaçando passado e presente, filosofia e história literária, convocando Marguerite Duras ou Céline Sciamma, Levy faz um inventário de seus bens reais ou imaginários e questiona nossa compreensão de patrimônio e posse, e também a nossa forma de tratar o valor da vida intelectual e pessoal de uma mulher.

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