Autor de livro sobre Marielle Franco é executado no Rio de Janeiro. Polícia investiga o caso.

Leuvis Manuel Olivero foi morto a tiros enquanto caminhava na Barra da Tijuca, testemunhas relataram que os disparos foram feitos de dentro de um carro

O modus operandi é muito similar ao assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson França. Isso levantou suspeitas da política que investiga o caso do assassinato do escritor e capoeirista Leuvis Manuel Olivero, 38 anos. O crime ocorreu em uma rua do bairro Barra da Tijuca, há 10 dias atrás. Segundo testemunhas, o homem andava normalmente pela rua, quando um carro se aproximou e, de dentro dele, foram feitos os disparos. Os policiais ainda não sabem a motivação do assassinato.

De acordo com matéria do Correio Braziliense, os disparos atingiram a cabeça e o abdômen do escritor dominicano. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou a ir até o local, mas o escritor já havia morrido quando os médicos chegaram.

Twitter/Reprodução

Sobre o autor

Leuvis Manuel Olivero é nascido na República Dominicana, mas tem cidadania dos Estados Unidos. No Brasil há quase dez anos, o capoeirista deixa um filho e uma namorada, com quem morava no Rio de Janeiro. Ele tem onze livros publicados, entre eles, uma homenagem a vereadora carioca Marielle Franco, também assassinada a tiros na cidade. Ele era um crítico das milícias e do governo de Jair Bolsonaro

Veja também: Instituto Marielle Franco lança HQ sobre a vida da vereadora e disponibiliza para download gratuito

O livro sobre Marielle Franco

O livro do autor que homenageia Marielle se chama Memória Viva. A sinopse do livro é a seguinte:

Era 14 de março de 2018. Tiros dispararam naquela noite quente de verão. Só mais uma noite no Rio, se não fosse pela vítima, a vereadora Marielle Franco, baleada com violência, quando voltava para casa de um evento a poucos quilômetros de distância. O perpetrador? Essa é a pergunta que ainda não tem resposta. “Memória Viva” explora o legado da vereadora Franco através do prisma das ruas. Ele examina o vandalismo e a arte do graffiti que mantêm sua memória viva. À medida que as investigações continuam e mais um aniversário de sua morte se aproxima, as perguntas permanecem, mas as ruas não esquecem, e essa demonstração de amor e apoio reflete o impacto de Marielle nesta cidade.

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