A emoção desta professora ao ver único aluno entrar em aula online releva o verdadeiro “amor de ensinar”

A professora que todos os dias ficava esperando alunos aparecerem para aula. Até que um dia apareceu um.

A história que trazemos hoje é uma história simples de uma professora que tem amor por ensinar em um país que pouco promove a educação. Como uma política pública essencial a ser carregada pelo Estado, a educação seria prioridade, ainda mais em tempos de aulas remotas em que muitas famílias sequer podem pagar uma internet e um aparelho para seus filhos se conectarem para as aulas.

O exemplo dessa professora é marcante para ilustrar este caso. A sua filha via todos os dias sua mãe preparar as aulas e ficar esperando a entrada dos alunos. Às vezes, esperava por uma hora sem que ninguém aparecesse. A sua filha via em seu olhar a tristeza e a frustação da mãe por estar uma hora a espera de que algum aluno tentasse se conectar.

Essa história aconteceu no Guarujá e o relato da filha da professora foi contado pelo portal G1. Segundo matéria, as aulas de Maria Najila Ferreira Santana, de 54 anos, são lecionadas de manhã e à tarde. Na última terça-feira, ela se preparou para receber a equipe do período vespertino. Ela estudou o conteúdo, subiu os vídeos de apoio na plataforma disponibilizada pela escola onde trabalha, recortou o material visual que seria utilizado para ensinar os estudantes e sentou em sua atual sala de aula: uma mesa da sala de jantar, de frente para um notebook.

Sua filha registrou a espera da mãe, percebendo a tristeza em seu olhar: “Às vezes, ela fica 1 hora esperando e não entra ninguém. Acho que as pessoas estão perdendo essa oportunidade. Eu me sinto frustrada por ela fazer as coisas e não ter o retorno dos pais. É triste ver uma situação dessa”

No entanto, a professora da rede pública não pode dizer que teve o dia desperdiçado. Após quase 1h de espera, um aluno entrou na plataforma de ensino ao lado de sua mãe. E ela pode ouvir a frase que mais ama na vida: “Oi, professora!” Ao notar a entrada do estudante, Najila aproveitou a presença do único aluno para ensinar o conteúdo que havia preparado para outros 30.

“A felicidade foi muito grande quando ele entrou. Eu faço festa quando alguém aparece. É como se estivessem os 30 na sala. Quando ele entrou, eu tive a oportunidade de oferecer para ele aquilo que os outros não puderam receber naquele momento”, disse Najila.

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