10 filmes que todo amante do cinema deveria assistir, segundo Woody Allen

Woody Allen, um dos melhores cineastas dos nossos tempos, sempre foi avesso a enquetes e a escolher os melhores filmes da história. Entretanto, o British Film Institute fez uma enquete e Woody se rendeu, elegendo qual seriam, segundo ele os 10 melhores filmes da história do cinema e que todo grande amante do cinema deveria assistir. O NotaTerapia separou essa lista. Confira:

1 — Os Incompreendidos — The 400 Blows (François Truffaut, 1959)

Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho negligenciado de Gilberte Doinel (Claire Maurier), que parece ter tempo para tudo menos o bem-estar da criança. Julien Doinel (Albert Rémy) não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e não se surpreende quando, por acaso, Julien fica sabendo que Antoine não está indo à aula, pois ela sabia que na hora do colégio o filho a tinha visto com seu amante. A situação se agrava quando Antoine, para justificar sua ausência no colégio, “mata” a mãe.

2 — 8 ½ — Oito e Meio (Federico Fellini, 1963)

Um diretor de cinema italiano passa a trabalhar tanto que não consegue mais distinguir a realidade da fantasia.

3 — Amarcord (Federico Fellini, 1972)

Em uma cidade italiana, o jovem Titta (Bruno Zanin) está sempre aprontando com seus amigos e observa várias personalidades excêntricas locais que se comportam de forma absurda. Em constante conflito com seu pai severo (Armando Brancia) e sempre defendido por sua adorada mãe (Pupella Maggio), Titta é testemunha das ações de personagens variados, entre eles, membros de sua família, fascistas e mulheres sensuais.

4 — Ladrões de Bicicleta — The Bicycle Thieves (Vittorio de Sica, 1948)

Desempregado Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani) está eufórico quando finalmente encontra trabalho colocando cartazes pela cidade de Roma, destruída pela guerra. Sua esposa Maria (Lianella Carell), vende os lençóis da família para resgatar a bicicleta de Antonio da loja de penhor, para que ele possa aceitar o trabalho. Porém, o desastre ataca, quando a bicicleta de Antonio é roubada.




5 — Cidadão Kane — Citizen Kane (Orson Welles, 1941)

Apontado frequentemente como um dos melhores filmes já produzidos, a obra-prima de Orson Welles conta a história do magnata da imprensa Charles Foster Kane em uma sequência de flashbacks. Um jornalista fica intrigado pela última palavra de Kane – rosebud – e tenta descobrir o seu significado entrevistando pessoas do passado do magnata.

6 — Discreto Charme da Burguesia (Luis Buñuel, 1972)

Um embaixador rico (Fernando Rey) e um grupo de amigos burgueses se reúnem para jantar, mas a anfitriã (Stéphane Audran) estava esperando por eles em uma noite diferente. O grupo, então, tenta jantar em um restaurante, só para encontrar os garçons de luto pela morte repentina de seu gerente. Logo fica claro que o grupo sofisticado está fadado a ter a sua refeição interrompida por ocorrências cada vez mais bizarras.

7 — A Grande Ilusão — Grand Illusion (Jean Renoir, 1937)

Dois soldados franceses são capturados pelas tropas alemãs e fazem amizade com um companheiro chamado Rosenthal. Após tentarem fugir por diversas vezes, eles são separados do novo amigo e enviados para uma fortaleza.

8 — Glória Feita de Sangue — Paths of Glory (Stanley Kubrick, 1957)

Durante a Primeira Guerra Mundial, o General Comandante Broulard ordena que seu subordinado, o general Mireau, ataque a trincheira alemã, oferecendo-lhe uma promoção como incentivo. Embora a missão seja imprudente ao ponto de suicídio, Mireau manda seu próprio subordinado, o coronel Dax, planejar o ataque. Quando o plano termina em desastre, o General Mireau exige a corte marcial de três soldados, aleatoriamente escolhidos para manter as aparências.

9 — Rashomon (Akira Kurosawa, 1950)

Japão, século XI. Durante uma tempestade, um lenhador, um sacerdote e um camponês procuram abrigo nas ruínas de um portão histórico em Rashomon. Lá, o sacerdote conta o crime envolvendo o estupro de uma mulher e o assassinato do marido dela.

10 — O Sétimo Selo — The Seventh Seal (Ingmar Bergman, 1957)

Após dez anos, um cavaleiro retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela Peste Negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e, enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com ela ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

Fonte: https://www.revistabula.com/738-os-10-melhores-filmes-da-historia-do-cinema-segundo-woody-allen/




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