As 12 melhores frases de Os Miseráveis, de Victor Hugo

Os Miseráveis, uma das obras mais marcantes da literatura mundial, escrita por Victor Hugo e publicada em 1862, conta a história da França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert. O livro retrata a sociedade francesa do sec. XIX , mostra o panorama socioeconomico da população mais pobre.

Adaptada para o cinema musical em 2012, é hoje uma das obras, tanto da literatura quanto do cinema, mais marcantes de todos os tempos. O NotaTerapia separou as melhores frases da obra:

Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.

A felicidade precisa do inútil. A felicidade é apenas o necessário. Tempere-a com muitos supérfluos. (…) Aceito o bucólico e também a arte em mármore e ouro. A felicidade sozinha é como o pão seco. Come-se, mas não é um jantar. Quero o supérfluo, o inútil, o extravagante, o demasiado, o que não serve para nada.

Ninguém guarda melhor um segredo que uma criança.

Julgar-se-ia bem mais corretamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa.

Se no momento em que fosse esmagar uma formiga, ela unisse suas duas miseráveis patinhas numa prece a mim dirigida, eu me mostraria bondoso com ela. Por que então não há de Deus mostrar-se bondoso comigo?… Suplico-lhe que vos dê a vida eterna… a vós…a mim…a todos.

A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma rapariga, a miséria de um velho não interessa a ninguém.




Quebrar os laços que as unem parece ser instinto de certas famílias miseráveis.

Mme. Magloire chamava o naturalmente de Vossa Alteza. Um dia, levantou-se da poltrona e foi à biblioteca procurar um livro que estava numa das prateleiras mais altas. Como o Bispo era de baixa estatura, não o alcançou. – Mme. Magloire – disse -, traga-me uma cadeira. Minha Alteza não chega àquela altura.

Morrer não é nada, horrível é não viver.

Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida.

O que era magreza em sua juventude tornou-se transparência, diafaneidade que deixava entrever um anjo. Era mais que uma virgem, era uma alma. Parecia feita de sombras: o mínimo de corpo para que ali houvesse um sexo; um pouco de matéria envolvendo uma luz; grandes olhos sempre modestos; um pretexto, enfim, para que uma alma permanecesse na terra.

Somos pela religião contra as religiões.

Fonte:
http://www.citador.pt/frases/citacoes/s/os-miseraveis-victor-hugo
https://www.pensador.com/os_miseraveis_de_victor_hugo/



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