Dica de Leitura #1: Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez

O NotaTerapia é apaixonado por livros. Para compartilhar nossa paixão, criamos uma coluna chamada Dica de Leitura em que indicamos nossos livros preferidos e colhemos frases, dicas e opiniões de leitores formando um enorme mosaico de leitura das obras para, quem sabe, ajudar outros leitores na árdua missão que, muitas vezes, é encarar um clássico ou um livro sem ter ninguém a quem compartilhar as experiências.

Nossa primeira indicação foi Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez. Para quem não conhece, a obra acompanha a família dos Buendia na cidade imaginária de Macondo. O relato, que inclui mais de cem anos dessa família, é o testemunho da nossa vida na América Latina: das vilas, ao crescimento, das mortes, da família e das histórias de cada um de nós.

No Dica de Leitura, perguntamos o que vocês achavam do livro e o resultado da nossa colheita de opiniões foi muito incrível. Essa matéria além de nossa, também é de vocês. Vejam o que todos achamos desse que, sem dúvida, é um dos melhores livros de todos os tempos!

“Cem Anos de Solidão é uma viagem para dentro da literatura. A gente acompanha a saga de uma família, de um lugar, se confunde com os nomes, mas imagina mundos inteiros dentro daquele pequeno povoado. Depois deste livro, a palavra Macondo e sua força nunca vão param de povoar a gente. O que mais me fascina no livro é que ele se torna, aos poucos, uma espécie de alquimia da humanidade e sua poesia se transforma em memória e história da vida da gente. Quando falo deste livro, parece que estou falando de mim.”
Luiz Antonio Ribeiro
Editor do NotaTerapia

“Existe uma vida antes da leitura de Cem Anos de Solidão. Depois disso, existem apenas os cem anos, num ciclo interminável, mesclado tanto pela condenação a eles quanto à recusa do leitor em deixar o mundo latino que Gabriel Garcia Márquez deixou em perpétua efervescência na história da literatura.”
Fernando Buzinari
Cronista do NotaTerapia

Foi minha primeira escolha e curiosidade na literatura “Cem Anos de Solidão”…, eu tinha 15 para 16 anos (mesmo sem saber, fiz sem querer uma ótima escolha), me prendeu em atenção, entrei noites a fio lendo… – tinha que voltar algumas vezes os capítulos, me enrolava um pouco no entendimento e na genealogia.
Mas, foi o “vício” melhor de minha vida!
Nunca mais larguei e morrerei talvez, com um na mão!
Os Livros, que são bons, a gente nunca mais esquece! E até relê, relê… hehehe!
G.G.Márquez é um deles, sua obra é imperdível, para qualquer geração!

Por JM Strattmann

Cem anos de solidão é um livro para ler e reler de tempos em tempos. Marcante, a história atravessa gerações da minha família e foi meu melhor presente. Gabo me conquistou para sempre, ainda na adolescência, quando me revelou a luta da América latina: a corrupção através do prefeito José Arcadio, a exploração do capitalismo através da companhia Bananeira, o conflito político-ideológico entre conservadores e liberais que fez o mundo todo se apaixonar pelo liberal coronel Aureliano Buendía! Realismo fantástico, numa narrativa emocionante! Minha personagem favorita é a matriarca Ursula Iguaran, a quem eu comparo minha mãe e tantas outras mulheres corajosas, lúcidas e vencedoras. Sou completamente apaixonada por essa história!
Por Diane Andrade

Esse, sem dúvida, é dos livros mais lindos que já li na minha vida. nem a confusão inicial que a gente faz com os nomes não reduz a vontade de ler. é emoção a cada capítulo e, no meu caso, eu identificava um comportamento tão familiar. já li duas vezes e em cada leitura, uma nova emoção.

Por Sueli Dos Santos

Um dos melhores livros que já li, apesar de ser uma leitura densa e muito rica em detalhes. Dentre seus ensinamentos, enfatiza a força feminina sobretudo representada por Úrsula, a matriarca da família, que impõe respeito, generosidade, honestidade, dentre outras características de sua forte personalidade. É um livro que ninguém deveria deixar de ler!

Por Juliana Rodrigues

23 Aurelianos que mudaram minha forma de ver o mundo.
Salve os Buendia.

Por M Raquel Ferreira Pinheiro

Cem anos de solidão foi para mim como entrar num sonho que mistura lembranças (de tão familiares que os personagens se tornam) e o mundo misterioso e fantástico dos sonhos. Todo o tempo, enquanto lia, tinha a sensação de saudades. Acho que porque me fazia lembrar das histórias dos antigos da minha família. É um livro imperdível que deve ser lido como se fosse alguém a contar uma história de sua vida.

Por Sande Oliveira

O Coronel Aureliano Buendía em Macondo: A primeira vez que viu o gelo… Posando para o daguerrótipo… Os Ciganos… A avó desalmada de Cândida Erendira… Ourivesaria e seus peixinhos feitos de ouro… A solidão… A casa tomada pelas formigas… A morte.

Por Jorge Fernando

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