A arte de Gerda Wegener: sensualidade, erotismo e feminilidade na obra de uma artista à frente de seu tempo

A história de Gerda Wegener e Lili Elbe é agora conhecida pelo filme A Garota Dinamarquesa, de Tom Hooper. Adaptado do livro de mesmo nome de David Ebershoff, o filme relata as vidas destas duas mulheres na Dinamarca do início do século. Gerda era pintora, casada com Einer Wegener, também pintor, e que em um determinado momento de sua vida passou a viver como Lili Elbe, conhecida como a primeira mulher a passar por uma cirurgia de transgenitalização.

Durante toda a transição de Lili, Gerda se manteve ao seu lado como fiel amiga, tendo estado com ela até sua morte em decorrência de complicações das cirurgias.

Lili foi modelo e musa de Gerda, cujos quadros de retratos femininos tiveram dificuldade em serem bem aceitos pela sociedade dinamarquesa. Seu estilo único buscava retratar a sensualidade de suas modelos. Tendo pintado, inclusive, quadros de mulheres nuas se masturbando, Gerda foi, sem dúvida, uma artista à frente de seu tempo, que buscava expôr erotismo e sensualidade. Nascida em 1889, Gerda gostava de frequentar a vida agitada de Paris, onde morou com Lili e expôs muitos de seus quadros. Viveu intensamente e pintou também com muita intensidade.

Conheça algumas obras da artista:













 

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