Em Reflexos do mundo: Na luta, somos apresentados a três histórias de luta protagonizadas por mulheres, coletadas por Toulmé durante viagens ao Brasil, Benim e Líbano. Uma história em quadrinhos que retrata de perto a luta de Rossana, Nidal e Chanceline, em um exercício sociológico de busca pelos contextos específicos e os paralelos que unem esses ativistas.
Por que as mulheres estão mais à frente de algumas manifestações? Por que vários países passaram por ondas de revoltas, quase simultaneamente, nos últimos anos? São respostas para perguntas como essas que iremos encontrar nas páginas desta graphic novel. Mais do que contar a história dessas três protagonistas, sob o olhar de Fabien Toulmé, Reflexos do mundo: Na luta dá voz a milhares de mulheres que reivindicam seus direitos e são resistência a diversas formas de opressão.
Embarque com o quadrinista francês para descobrir essas apaixonantes histórias de lutas inspiradoras! Conheça as personagens protagonistas de Reflexos do mundo: Na luta.
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A resistência de Porto do Capim
Em uma das viagens ao nosso país, o Fabien Toulmé conhece a comunidade de Porto do Capim, em João Pessoa. Como bom ouvinte, dessa vez ele conversa com Rossana, líder da Associação das Mulheres do Porto do Capim, que luta para que os moradores não sejam expulsos de suas casas para a construção de um parque ecológico no local.
O direito das mulheres no Benim
No Benim, Toulmé conheceu a ativista Chanceline. Ela se considera uma organizadora comunitária e tem sua principal frente de ação na prevenção da gravidez precoce entre as jovens do país. Desigualdade de gênero e questões sociais enraizadas que afetam as mulheres beninenses são levantadas, a partir do depoimento e das atividades de Chanceline.
A thawra no Líbano
Enquanto estava no Líbano para uma feira de livros, Toulmé aproveita o momento para entender o que estava acontecendo no país. Uma série de manifestações se iniciaram em 2019, após a instauração de uma taxa sobre as ligações efetuadas via WhatsApp, para repor os fundos do Estado. É assim que o quadrinista conhece Nidal, uma ativista que mostra como a revolta libanesa vai muito além dessa fagulha.