As melhores frases de A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmatt

As melhores frases de Friedrich Dürrenmatt você encontra no texto A Visita da Velha Senhora, um dos maiores clássicos da dramaturgia mundial. A princípio, o livro conta a história de uma pequena cidade que vive um empobrecimento de sua população. Fábricas estão sendo fechadas, o comércio vive abandonado e, por conta disso, os trens passam cada vez mais raramente pelas estações, levando cada vez menos pessoas a visitar o local. Mas, em determinado momento, chega uma senhora que fora uma antiga moradora da cidade e se tornara muito rica. Ela chega com a promessa de doar um bilhão para refazer a cidade, metade para a prefeitura e metade para a população. A cidade a recebe com festas, jantares, corais, danças, até que ela dá sua condição: ela doará o dinheiro assim que alguém matar Schill, um sujeito que havia sido seu namorado e amante no passado.

O NotaTerapia separou as melhores frases de A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmatt:

Em nosso país, nunca se puxa o freio de emergência. Nem mesmo em caso de emergência.

Ninguém quer me matar, cada qual tem a esperança de que o outro o faça e assim, em certo momento, alguém acabará fazendo-o.

Esse tipo de cidadezinha me deprime. A tília sussurra, os pássaros cantam, o chafariz gorgoleja, está tudo muito bom, mas isso eles já faziam há meia hora. Não acontece nada, nem com a natureza nem com a população, tudo é paz, saciedade, pasmaceira. Nada de grande, nada de trágico. Falta o clima moral que marca as grandes épocas.

Sua esperança foi uma ilusão, sua resistência, um absurdo, seu sacrifício, uma estupidez, sua vida inteira, um inútil desperdício.

Veja também: 5 livros de Anton Tchekhov para conhecer

O mundo fez de mim uma mulher da vida e eu quero fazer dele um bordel. Quem não tem dinheiro e quer entrar na dança, que aguente firme. Vocês quiseram entrar na dança. Pessoa decente é somente quem paga.

Eu tenho medo, Schill, exatamente como o senhor teve medo. E sei, ainda, que, algum dia, chegará uma velha senhora também para nós e que, então, se passará conosco o que, agora, se passa com o senhor.

Seu amor morreu há muitos anos. O meu amor não podia morrer. Mas, tampouco, viver.

Agora, você ficou preso nas suas malhas, está perdido. Cedo, não restará de você senão a minha recordação de um amante morto, um meigo fantasma numa casa em ruínas.

Sofregamente aprendem,
Os sôfregos de saber.

Veja também: “Apátridas”: peça de teatro atualiza mitos de Cassandra, Prometeu e Hércules com atores angolanos

Related posts

17 Filmes brasileiros indicados pelo Selton Mello!

5 livros de Marcelo Rubens Paiva: autor de “Ainda Estou Aqui”

5 livros de Manoel de Barros para conhecer e ler