O emblemático romance Orgulho e preconceito foi escrito pela escritora britânica Jane Austen, e publicado pela primeira vez em 1813. Essa que já é uma das mais clássicas das histórias de amor já foi adaptada para o teatro, televisão e cinema, contando da heroína Elizabeth Bennet, sua família e as consequências das conclusões precipitadas.
Selecionamos as melhores frases desse romance clássico:
É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de esposa.
Declaro que não há divertimento melhor do que a leitura. A gente se cansa menos facilmente de um livro do que de qualquer outra coisa. Quando eu tiver uma casa própria, sentir-me-ei infeliz enquanto não possuir uma grande biblioteca.
— Posso compreender perfeitamente que tenha continuado uma vez feito o primeiro passo, mas que foi que o impulsionou?
— Não posso fixar a hora ou o lugar. Isto já foi há muito tempo. Eu já estava no meio e ainda não sabia que tinha começado.
A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.
Possuo bastantes defeitos, mas não de compreensão, assim o espero. Quanto ao meu gênio, não garanto que seja muito bom, creio que é um pouco ríspido demais. Sim, certamente ríspido demais para as conveniências do mundo. Não consigo esquecer as loucuras e os vícios dos outros tão rapidamente como devia. Nem as ofensas que me fazem. Meus sentimentos não se inflamam ao menor esforço ou tentativa. Meu temperamento pode ser chamado rancoroso. Uma vez perdida a boa opinião que tenho de uma pessoa, está perdida para sempre.
Adeus desapontamentos e tristezas. Que importam os homens aos rochedos e às montanhas?
Eu perdoaria facilmente o seu orgulho se ele não tivesse mortificado o meu.
São poucas as pessoas a quem eu realmente quero, e menos ainda aquelas das quais tenho uma boa opinião. Quanto melhor conheço o mundo, menos ele me satisfaz; e cada dia vejo confirmada a minha crença na inconsistência de todos os caracteres humanos e na pouca confiança que se pode depositar nas aparências do mérito ou do bom senso.
Tenho uma persistência que a vontade dos outros é incapaz de intimidar. Nesses momentos a minha coragem sempre me socorre.
Gostar de dança era o primeiro passo para se apaixonar.
— Posso dizer que desde o princípio, desde o primeiro instante quase em que o conheci, as suas maneiras me convenceram de que era um homem arrogante, pretensioso, e de que tinha a maior indiferença pelos sentimentos dos outros. Esta impressão foi tão profunda que constituiu, por assim dizer, o alicerce sobre o qual os acontecimentos subsequentes elevaram uma indestrutível antipatia; e talvez menos de um mês depois de conhecê-lo estava convencida de que o senhor seria o último homem no mundo com o qual eu me casaria.
Aprenda um pouco da minha filosofia. Lembre-se apenas daquilo que lhe causa prazer.
Acho que existe em todos os temperamentos uma tendência para determinada forma do mal, um vício natural que nem mesmo a melhor educação pode extinguir
— Você está diante de uma alternativa difícil, Elizabeth. De hoje em diante você terá que se tornar uma estranha para um dos seus pais. Sua mãe nunca mais olhará para você se não se casar com Mr. Collins. E eu nunca mais a verei se você se casar.
Não me importo de ir a pé. A distância é curta quando se tem um bom motivo.
Nada é mais enganoso do que a aparência da humildade. Às vezes é apenas pouco-caso e, outras vezes, uma maneira indireta de se gabar.
Não é a desatenção geral a própria essência do amor?
Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.
Referência: AUSTEN, J. Orgulho e preconceito. Trad. de Lúcio Cardoso. São Paulo: Abril Cultural, 1982.