Projeto critica comportamento de turistas ao combinar imagens impactantes do Memorial do Holocausto

O Holocausto foi uma das maiores atrocidades cometidas na humanidade. Entre os anos de 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos pelo regime nazista na Alemanha. Em homenagem às vitimas, foi inaugurado em 2005, em Berlim, o Memorial aos Judeus Mortos da Europa ou, como ficou conhecido, Memorial do Holocausto. O memorial localiza-se numa área de 19.000 m² e possui 2.711 grandes blocos de concreto cinza escuro distribuídos em fileiras paralelas sob uma superfície ondulada sem texto, nome ou foto. O local recebe turistas de todo o mundo, porém nem todos se comportam ou conhecem a história como deveriam.
Após se sentir incomodado com as cenas que observou na internet, o artista israelense, Shahak Shapira, reuniu algumas dessas fotos e selfies consideradas inapropriadas e desrespeitosas com a história e com a memória, criando o projeto no site Yolocaust, em 2017. O nome mistura o termo Holocausto com a expressão Yolo, “You only live once”, (só se vive uma vez). O projeto consistia em reproduzir as fotos de turistas combinando com as imagens dos campos de concentração.
As imagens foram coletadas de perfis no Facebook, Instagram, Tinder e Grindr sem a permissão dos usuários. Na época, o site informou que as pessoas retratadas nas imagens podiam enviar um e-mail solicitando que suas fotos fossem retiradas. Atualmente, no site contém apenas mensagens direcionadas à iniciativa do artista.

Confira as imagens:










Fontes:
Simplesmente Berlim
Hypeness
Huffpost Brasil

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