Via Razões Pra Acreditar
Um dia, um menino de cinco anos de idade assistiu “Lampião, o Rei do Cangaço’ (1964) e desde então ele aprecia e segue o máximo que pode da cultura do nordeste. Pedro Popoff é o nome deste menino que, daquele encontro em diante, começou a escavar pelas cidades do Brasil as diferentes manifestações artísticas do nordeste brasileiro, principalmente aquela conhecida como literatura de cordel.
Atualmente com 13 anos, o já quase adolescente Pedro, morador da cidade de Bauru, interior paulista, ajuda a divulgar a cultura nordestina em sua escola e já recebeu centenas de doações de cordéis, grande parte delas vinda dos próprios autores.
Foi em 2017 que Pedro começou a planejar a criação de uma biblioteca específica para obras de literatura de cordel e, em abril de 2019, conseguiu realizar este sonho. Para isso, ele contou com o apoio de poetas e academias especializadas.
Como funciona a ‘Cordelteca’?
Segundo o site Razões para Acreditar, a cordelteca foi batizada de Gonçalo Ferreira da Silva, em homenagem a um poeta de Ipu, no Ceará, conhecido por ser um dos fundadores da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Ainda segundo o site, o adolescente ficou conhecido na região, sendo chamado de Pedro do Cordel, especialmente por usar roupas características e acessórios típicos do sertão. Ao lado dos pais, ele desenvolveu o projeto Brincando de Cordel, onde visita escolas e participa de eventos para falar sobre a cultura nordestina.
Pedro fez uma vaquinha virtual para inaugurar sua cordelteca, mas conseguiu arrecadar apenas um pouco menos da metade do valor necessário para reformar o espaço. Assim, trocou o seu presente de aniversário pelo restante do dinheiro e concluir a reforma do espaço, com o apoio dos pais. Além disso, recebeu contribuições de familiares e de alguns empresários.
Pedro já conseguiu reunir cerca de 2 mil obras através de doações de diversos artistas.
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