O Mundo Perdido, a continuação de Jurrasic Park, de Michael Crichton

Obra: O Mundo Perdido
Autor: Michael Crichton
Editora: Aleph
Páginas: 479
Ano: 2016

Michael Crichton é um gênio – e esta resenha precisa começar assim, porque este é um fato relevante para se ter em mente ao começar a ler um livro dele. Tendo dito isto, então, podemos começar. O Mundo Perdido é a continuação do mundialmente famoso Jurassic Park. Tendo passado alguns anos desde que a equipe do paleontólogo Alan Grant conseguiu escapar da ilha de John Hammond, carcaças de animais gigantescos e misteriosos começam a aparecer na Costa Rica. Convencido de que há algo a explorar por ali, o paleontólogo Richard Levine vai até Ian Malcolm, matemático estudioso da Teoria do Caos que esteve na Isla Nublar com Grant no passado, e eles criam um plano para chegar até o local que acreditam ter ligação com as carcaças misteriosas.

Leia AQUI a resenha de Jurassic Park!

Acontece que Levine resolve ir antes, sozinho, até a ilha, e através de um telefone por satélite consegue informar Malcolm que está em apuros. Malcolm, então, monta uma equipe para resgatá-lo, com um cientista e seu assistente, uma pesquisadora de predadores na África e duas crianças curiosas e intrusas. Chegando à ilha, em busca de Levine, a equipe se depara com antigas instalações da empresa de Hammond e inúmeros dinossauros que, assim como em Jurassic Park, transformarão esta operação de resgate em uma luta pela vida insana.

Poderia-se pensar que, após o sucesso estrondoso de Jurassic Park, Crichton fosse trazer excessivamente o primeiro livro para o segundo, mas engana-se quem assim supõe. Em O Mundo Perdido, o autor constrói uma história independente e igualmente incrível, fazendo as referências necessárias à Jurassic Park de modo a trazer para o leitor apaixonado pelo mundo dos dinossauros o tom ideal de nostalgia.

O Mundo Perdido é leitura obrigatória para aqueles(as) que se deleitam com livros de suspense e terror. O ritmo frenético do livro faz com que as quase 500 páginas sejam devoradas em pouquíssimo tempo, pois é impossível parar de ler e ficar sem saber como se resolveu, por exemplo, a busca de dois T-Rex por seu ovo roubado. Com habilidade única e humor refinado, Crichton cria, recria e explora o universo dos dinossauros com excelência, como somente ele é capaz. Afinal, não é a toa que um dinossauro real foi nomeado Crichtonsaurus.

Leia também, AQUI, as 9 diferenças entre o filme e o livro Jurassic Park.

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