Os 5 melhores livros de Dalton Trevisan

Dalton Trevisan (1925) é um escritor brasileiro. Recebeu o Prêmio Camões de 2012, pelo conjunto da obra. É considerado o maior contista brasileiro contemporâneo. A publicação do seu livro “O Vampiro de Curitiba” (1965) lhe valeu o apelido por causa de seu temperamento recluso. Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho de 1925. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmicas da família.

Ele estreou na literatura com a novela “Sonata ao Luar” (1945). Entre 1946 e 1948, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista “Joaquim”. Em 1946, Dalton publicou na revista seu segundo livro de ficção, “Sete Anos de Pastor” (1946), posteriormente, seus primeiros livros foram renegados pelo próprio autor.

O Vampiro de Curitiba: (1965) 

Considerado uma obra-prima do autor, este livro traz Dalton Trevisan em sua forma mais clássica: objetivo, conciso, minimalista e afeito a referências literárias de toda sorte, levando sua mistura de ironia e pessimismo aos extremos da degradação humana. Estas histórias representam situações-limite que, por seu absurdo, contêm elementos de paródia, humor e fantasia, ao mesmo tempo em que exploram a crueldade e a sordidez revelados nos impulsos mais profundos do ser humano.

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Cemitério de Elefantes: (1964)

Alguns dos melhores momentos do autor estão neste livro. É o caso de “Uma vela para Dario”, que virou um clássico do repertório daltoniano, ao escancarar a crueldade do ser humano em uma situação-limite. A derrocada do homem, rural e urbano, é retratada em contos poderosíssimos, nos quais Trevisan destila os temas que o consagraram: traição (“A margem do rio”), ciúme (“Caso de desquite”), abuso (“Questão de família”), violência doméstica (“Ao nascer do dia”), patriarcado (“O primo”), prostituição (“Dinorá, moça do prazer”) e ainda todo tipo de sentimento que costuma alimentar a “guerra conjugal”, como tão bem definiu o próprio autor em outro livro célebre. Há ainda, claro, os bêbados da beira do rio, no conto-título, um retrato impiedoso das chagas da metrópole.

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Novelas nada Exemplares: (1959)

Um moço em Curitiba só tem um remédio: afogar-se. Como não há mar, um tonel de rum serve. Mas nem todos encontram coragem ou lucidez para o tonel de rum. Há então o noivado, ser noivo de alguma coisa ou pessoa, evitar a garoa das noites, encontrar uma sala com sofá e o retrato de um parente morto suspenso na parede, tomar o café que lhe traz a futura sogra, e, aos domingos, há o ajantarado pegajoso da província a noiva bordará, costurará, fará qualquer coisa com as mãos, talvez uma carícia. 

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A Polaquinha: (1985)

Inesquecível e único, este romance de Dalton Trevisan passeia por uma Curitiba reinventada com o objetivo de seguir os passos da Polaquinha, entre vampiros e mártires condenados a se crucificarem na mesma e inútil tentativa de salvação.

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Macho não ganha flor: (2006) 

Temas centrais na obra de Dalton Trevisan, violência e sexo ganham ainda mais relevância nos contos de Macho não ganha flor , cuja primeira edição é de 2006. Consagrado ainda nos anos 1960 por seu olhar atento sobre a realidade, o escritor curitibano transpõe para o século XXI os dramas protagonizados por gente violenta, oprimida, pobre e fracassada. Os Joões e Marias de outrora agora estão usando crack, os malandros adaptaram-se a novos golpes, e a violência, esganiçada, ultrapassou todos os limites – o livro se passa em um tempo quando nada mais parece constranger vítimas e algozes.

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