“Nossa Fauna”: Camila Yallouz mergulha na biodiversidade e nas espécies brasileiras

A natureza é, antes de tudo, feita de cor. É isso que parece acreditar a autora e ilustradora Camila Yallouz em seu mais recente lançamento “Nossa Fauna”. O livro é um verdadeiro convite para conhecer e se apaixonar por nossas espécies brasileiras, aprender sobre a biodiversidade e valorizar nossa natureza.

É somente conhecendo nossos animais desde a infância que aprenderemos a nos importar e a cuidar de sua proteção quando adultos. Nossa Fauna se baseia no princípio da Metodologia Montessori, com isolamento de estímulos – texto de um lado e imagem do outro – como forma de facilitar e estimular a leitura de leitores iniciantes. O nome dos animais em tamanho maior e cor de destaque estimula a leitura intuitiva dos leitores iniciais, enquanto as rimas podem ser lidas pelos leitores mais avançados.

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Sobre a autora:

Camila é autista, autora e ilustradora de livros infantis. Estudou cinema porque sempre foi encantada pelas histórias e pelas imagens. E pedagogia porque sempre foi encantada pelas crianças e pela educação. Sentia que a relação com as crianças podia ser melhor. Com a criança pequena que ainda existia dentro dela e com as crianças que ela conhecia agora, depois de adulta. Então fez formação Montessori e encontrou uma educação para a vida e para a paz. Uma educação respeitosa e amorosa com a infância. Camila era a mais velha de muitas irmãs.

Uma delas com paralisia cerebral e autismo, com quem começou a aprender sobre a neurodiversidade. Fez então pós graduação em Psicopedagogia e Intervenções Precoces em Autismo. Começou a trabalhar com crianças no espectro. E descobriu um mundo que trouxe tantas respostas para a Camila de 4 anos. E para a Camila de 6, de 10… Todas as Camilas começaram a se entender e relembrar tudo o que já tinha acontecido. E agora tudo fazia sentido. Tinha um nome. Uma forma de explicar. De se acolher. Podia agora se sentir menos sozinha. Mais inteira. Camila se lembrou dos livros que lia quando era pequena. E como teria sido bom ter lido histórias sobre tudo isso que descobria agora. Como seria bom saber que podia ficar em silêncio se preferisse. Mas que também podia criar histórias com as cores do seu próprio espectro.

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