Senador Randolfe Rodrigues indica 5 livros que mudaram a sua vida!

A coisa que a gente mais gosta de fazer aqui é indicar livros. Um outro site, um dos nossos preferidos, que também tem feito isso é o Nexo Jornal, a principal fonte de jornalismo progressista e de análises aprofundadas sobre os principais temas contemporâneos da nossa sociedade. Uma das matérias mais incríveis do site foram as indicações que o Senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade, fez de 5 livros que todo mundo deveria ler e que mudaram a sua vida.

Randolfe Rodrigues é um dos principais nomes do senado, representando o estado do Amapá como líder da oposição. Atua no movimento estudantil desde os 13 anos de idade e tem formação em história, direito e é mestre em políticas públicas pela UFC (Universidade Federal do Ceará).

Veja a incrível lista:

Escravidão, Laurentino Gomes (Globo Livros, 2019)

Maior território escravista do hemisfério ocidental, o Brasil recebeu cerca de 5 milhões de cativos africanos, 40% do total de 12,5 milhões embarcados para a América ao longo de três séculos e meio. Como resultado, o país tem hoje a maior população negra do planeta, com exceção apenas da Nigéria. Foi também, entre os países do Novo Mundo, o que mais tempo resistiu a acabar com o tráfico de pessoas e o último a abolir o cativeiro, por meio da Lei Áurea de 1888 ― quatro anos depois de Porto Rico e dois depois de Cuba.

Nenhum outro assunto é tão importante e tão definidor da nossa identidade nacional quanto a escravidão. Conhecê-lo ajuda a explicar o que fomos no passado, o que somos hoje e também o que seremos daqui para a frente. Em um texto impactante e rigorosamente documentado, Laurentino Gomes lança o primeiro volume de sua nova trilogia, resultado de 6 anos de pesquisas, que incluíram viagens por 12 países e 3 continentes.

O que disse Randolfe:

Todos os brasileiros deveriam ler essa obra prima. O livro causa insônia ao relatar, de forma muito clara e transparente, todos os horrores da escravidão. Gomes mostra como aconteceu o maior crime que um ser humano pode cometer contra outro ser humano.

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Sapiens, de Yuval Noah Harari

Sapiens é a obra-prima de Yuval Noah Harari e o consagrou como um dos pensadores mais brilhantes da atualidade. Num feito surpreendente, que já fez deste livro um clássico contemporâneo, o historiador israelense aplica uma fascinante narrativa histórica a todas as instâncias do percurso humano sobre a Terra. Da Idade da Pedra ao Vale do Silício, temos aqui uma visão ampla e crítica da jornada em que deixamos de ser meros símios para nos tornarmos os governantes do mundo.
Harari se vale de uma abordagem multidisciplinar que preenche as lacunas entre história, biologia, filosofia e economia, e, com uma perspectiva macro e micro, analisa não apenas os grandes acontecimentos, mas também as mudanças mais sutis notadas pelos indivíduos.

O que disse o senador:

Já nasceu clássico! Uma visão espetacular sobre a história da humanidade, desde o surgimento do Homo sapiens, passando por sua consolidação como única espécie de hominídeo a ocupar o planeta, até a ascensão da escrita. Harari escreve como ninguém a respeito do que ele batizou como as três revoluções: a Revolução Cognitiva, a Revolução Agrícola e a Revolução Científica.

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Dicionário da República, de Org. Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling

No marco dos 130 anos de sua proclamação no Brasil, persiste entre nós uma espécie de “mal-estar”, como se a República fosse um projeto fadado a nunca dar certo em uma sociedade de raiz escravista, colonial e autoritária, ainda tão desigual. Os 51 verbetes deste dicionário, escritos por especialistas em filosofia, história, ciência política, antropologia, direito, sociologia e jornalismo, buscam promover um resgate crítico dos valores de uma tradição hoje muito esvaziada de sentido e desfigurada pelo esquecimento. Cobrem desde as origens (grega e romana) e diferentes matrizes do republicanismo (francesa, inglesa, italiana, haitiana e norte-americana) até seus grandes princípios (liberdade, direitos, igualdade, cidadania, bem comum) e inimigos (o despotismo, a tirania, a corrupção, o patrimonialismo).

Palavras do Randolfe Rodrigues:

Trata-se de uma coleção de verbetes-pequenos ensaios, que buscam unir atualidade crítica a temas nacionais. Pela qualidade do conteúdo reunido, posso dizer que, apesar de ter sido lançado recentemente, nasce como uma obra seminal para a interpretação de temas fundamentais à compreensão da história do Brasil.

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Formação econômica do Brasil, de Celso Furtado

A tese de doutoramento sobre a economia colonial, defendida na Sorbonne em 1948, e o primeiro ensaio sobre a economia brasileira contemporânea, escrito no ano seguinte, são o ponto de partida do livro mais conhecido de Celso Furtado, publicado em 1959: Formação econômica do Brasil. Quando o escreveu, na Inglaterra, Furtado imaginava explicar o Brasil para os estrangeiros. Acabou explicando para os brasileiros.
O livro que se tornou um marco na historiografia econômica brasileira por pouco não existiria: o manuscrito enviado de Cambridge para a editora brasileira extraviou-se. Por sorte, o microfilme feito de última hora num equipamento precário pôde ser projetado: as quase trezentas páginas escritas à mão foram datilografadas, dessa vez com cópia.

O que disse Randolfe:

Clássico ímpar da teoria do desenvolvimento econômico. Uma referência reconhecida não apenas no Brasil, mas também no exterior. O livro retrata muito bem a relação entre economia, história e ciências sociais no âmbito das diversas teorias do desenvolvimento econômico.

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O capital no século 21, de Thomas Piketty

Nenhum livro de economia publicado nos últimos anos foi capaz de provocar o furor internacional causado por O capital no século XXI , do francês Thomas Piketty. Seu estudo sobre a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade ganhou manchetes nos principais jornais do mundo, gerou discussões nas redes sociais e colheu comentários e elogios de diversos ganhadores do Prêmio Nobel.

Fruto de quinze anos de pesquisas incansáveis, o livro se apoia em dados que remontam ao século XVIII, provenientes de mais de vinte países, para chegar a conclusões explosivas. O crescimento econômico e a difusão do conhecimento impediram que fosse concretizado o cenário apocalíptico previsto por Karl Marx no século XIX. Porém, os registros históricos demonstram que o capitalismo tende a criar um círculo vicioso de desigualdade, pois, no longo prazo, a taxa de retorno sobre os ativos é maior que o ritmo do crescimento econômico, o que se traduz numa concentração cada vez maior da riqueza.

As palavras de Randolfe:

Leitura importante para quem se interessa por temas relacionados à desigualdade. Piketty analisa de forma única a evolução da distribuição de riqueza e de renda a partir do século 18, para extrair lições de que possam derivar políticas que atuem contra as desigualdades.

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