Livraria São José, a mais antiga do Rio, fecha definitivamente as portas

Uma triste notícia em tempos difíceis.

Fechou definitivamente o que restou da Livraria São José, a mais antiga do Rio de Janeiro. Nos últimos anos, ela funcionava modestamente num conjunto de salas na Rua da Quitanda, 67, no Centro da cidade. Fundada há 85 anos, ela chegou a ter três Lojas na Rua São José, com um estoque de 100 mil livros. Era também um sebo.

Nas suas três Lojas lançou nomes como Manoel Bandeira, Vinicius de Morais, Cecília Meirelles e Manoel de barros

A notícia é da coluna Ancelmo Góis, no Globo.

A História da livraria 

Na década de 80, ela foi considerada o maior sebo da América do Sul! Mas como ela começou? Eram meados da década de 20 quando a Livraria Briguiet se instalou no número 38 da rua São José. Livraria essa que, em 1939, ganharia o nome que conhecemos até hoje. No final da década de 40, enquanto o mundo ainda sofria os efeitos da Segunda Guerra Mundial e o comércio de livros era um dos ramos de negócios mais afetados do país, a livraria passou para o comando de Walter Alves da Cunha e Carlos Ribeiro, o “Carlinhos”. 

Segundo matéria do Blog da Estante Virtual, foi sob o comando dos dois novos sócios que a Livraria São José viveu seu período áureo, entre as décadas de 47 e 67. A livraria ampliou seu negócio para tornar-se , promovendo a primeira tarde de autógrafos do Rio de Janeiro (1954) no lançamento de livro de Manuel Bandeira. A partir de então foram várias tardes de autógrafos de importantes escritores da literatura nacional. A livraria ainda associou-se à gravadora de discos “Festa” em que poetas como Drummond, Cecília Meirelles, Pablo Neruda e outros recitaram os seus melhores poemas. E tornou-se ponto de encontro da nata de intelectuais brasileiros. 

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