‘Escolinha da Esperança’: Menina monta escola durante a pandemia e dá aulas para crianças do Maranhão

Aos 12 anos, a menina Érika Leal montou a ‘Escolinha da Esperança’ em uma casa de barro no município de Coelho Neto, cidade localizada a 385 km de São Luís. Sem aulas por conta da pandemia, Érika é hoje a professora de, pelo menos, 20 crianças

Essa história é simplesmente apaixonante! Quem contou ela foi o jornalista Alex Barbosa, da TV Mirante, filial do G1 no Maranhão. Alex conta que, por conta dos estudos comprometidos pela paralisação causada pela pandemia, a pequena Érika Leal, de 12 anos, teve uma ideia que iria mudar a realidade de sua comunidade. Preocupada que as crianças tivessem seu aprendizado comprometido, ela pensou: “vou montar uma escolinha!”

Como ela teve a ideia?

Segundo o G1, tudo começou em maio do ano passado, após uma brincadeira com os colegas. Devido ao clima seco e quente do município que deixava as brincadeiras na rua bem mais cansativas, Érika, de repente, teve uma ideia:

A pandemia chegou e teve a doença e aí, a gente parou de estudar. Nós brincávamos de tarde e era divertido, só que o sol era muito quente, e eu falei assim ‘Em vez da gente brincar disso, vamos brincar de escolinha?’. Eu fui e fiz e virei professora”.

Assim nasceria a Escolinha da Esperança, uma turma com 20 alunos de diferentes idades e séries que começou a funcionar em uma casa de barro na comunidade, primeiro em uma local que não agradou o dono local e, posteriormente, um espaço ao lado da casa dela.

Vaquinha e parceria

As pessoas da comunidade, então, resolveram ajudar Érika e estão reformando a casa de sua mãe com o apoio do Rotary Club. O dinheiro usado na reforma também foi arrecadado durante uma vaquinha na internet. e o novo espaço será destinado para que Érika continue dando suas aulas. A ideia é que tudo fique do jeito que a menina sonhou.

“Eu queria que minha escola ficasse perfeita, a escola que está faltando, eu gostaria muito que ela fosse aqui mesmo nesse local. Que fosse uma escola de concreto, mais arejada, fosse uma coisa mais sólida pra eles, com piso, tudo bonito e decorado”, disse Érika.

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